Quem se antecipa protege patrimônio, reduz incerteza e preserva legado – o tempo fiscal não espera.
Holding em 2025: por que o relógio fiscal está correndo para quem quer proteger patrimônio e legado
Se você já construiu patrimônio – imóveis, participações, investimentos – 2025 não é um ano para “deixar para depois”. O ambiente tributário mudou e está mudando rápido. E quem não se adapta, perde valor.
Três pontos principais explicam essa urgência:
- Investimentos mais tributados (come-cotas)
Antes, quem tinha grandes investimentos em fundos exclusivos só pagava imposto quando resgatava o dinheiro. Agora, com o chamado come-cotas, o governo passou a cobrar duas vezes por ano, mesmo que você não saque. Isso significa menor rentabilidade e necessidade de reorganizar o patrimônio para não ser surpreendido.
- Imposto sobre herança mais caro (ITCMD)
Os Estados estão adotando alíquotas progressivas de ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação). Em outras palavras: quanto maior o patrimônio, maior o imposto.
Cada ano que passa pode significar que seus herdeiros terão que pagar mais para receber o que você construiu. Antecipar a sucessão via holding pode reduzir custos e, principalmente, evitar litígios familiares.
- Novo imposto sobre consumo (CBS e IBS)
A Reforma Tributária criou a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que vão substituir PIS, Cofins, ICMS e ISS.
A transição começa em 2026, mas empresas já precisam se organizar: só quem tiver contratos, centros de custo e registros claros vai conseguir aproveitar créditos e não pagar imposto duas vezes. Holding organizada transmite segurança e facilita compliance.
E o ITBI?
O ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) continua sendo um ponto de atenção.
Hoje, ainda é possível transferir imóveis para a holding sem pagar ITBI, desde que bem estruturado.
Mas o tema está na mira de Estados e municípios, e qualquer descuido pode gerar custo extra.
Conclusão
Não é exagero dizer que 2025 é um ano decisivo para quem tem patrimônio. A holding nunca deixou de ser relevante, mas agora precisa ser pensada com mais critério e urgência.
Quem organiza hoje paga menos, protege mais e garante que o esforço de uma vida não se perca em custos, disputas ou improvisos fiscais.